Somos um grupo de estudantes da Pós-graduação em Gestão de Políticas Públicas em Raça e Gênero (UFES). Com este blogfólio queremos apresentar de maneira acessível saberes e fazeres, memórias e desejos frente ao universo plural, social, e tantas vezes desigual que nos cerca. São membros colaboradores:Eudes da Silva Gomes, Ednéia Oliveira, Maria Dalva P. de Souza, Diemerson Saqueto e Marília Ribeiro de Oliveira.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
O desempenho de cotistas na UFBA
O discurso repressor das ações afirmativas no que se refere à política de cotas tem sua retórica invalidada por pesquisas com a realizada na UFBA.
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Se isso fosse verdade, que os cotistas têm desempenho semelhante, bastaria que repetissem o exame de vestibular. Conseguiriam, então, mostrar que aprenderam física, língua estrangeira, química e matemática. Infelizmente, isso não acontece. Por exemplo, o conhecimento de inglês dos cotistas continua, até o fim do curso, baixíssimo. Ou seja, os cotistas não conseguem ler um livro técnico em inglês (ou em francês, ou em alemão). Quero observar que as notas obtidas no curso universitário não significa que conseguiram compensar as falhas de formação básica.
ResponderExcluirNos exames para residência médica e pós-graduação em engenharia, os cotistas têm desempenho consistentemente inferior ao de não-cotistas. Um professor da unesp mostrou-me que era capaz de descobrir se um candidato a pós-graduação era cotista ou não, bastando para isso analisar a prova de admissão. De fato, os cotistas têm considerável dificuldade em interpretação de textos em inglês, escrevem mal, e apresentam desempenho inferior em raciocínio lógico-analítico-matemático.