Somos um grupo de estudantes da Pós-graduação em Gestão de Políticas Públicas em Raça e Gênero (UFES). Com este blogfólio queremos apresentar de maneira acessível saberes e fazeres, memórias e desejos frente ao universo plural, social, e tantas vezes desigual que nos cerca. São membros colaboradores:Eudes da Silva Gomes, Ednéia Oliveira, Maria Dalva P. de Souza, Diemerson Saqueto e Marília Ribeiro de Oliveira.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
Violência contra Homossexuais (Câmara dos Deputados)
Pesquisas mostram aumento da violência contra homossexuais
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/DIREITOS-HUMANOS/151535-PESQUISAS-MOSTRAM-AUMENTO-DA-VIOLENCIA-CONTRA-HOMOSSEXUAIS.html
Agressões causadas por homofobia, como as ocorridas em São Paulo e no Rio de Janeiro nas últimas semanas, estão longe de constituir casos isolados. Algumas pesquisas registram mais de 200 assassinatos de homossexuais por ano no País. Somados todos os tipos de agressão somente no Rio de Janeiro, de junho do ano passado até agora, já foram registradas 776 ocorrências.
De acordo com o superintendente de Direitos Individuais e Coletivos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do estado, Cláudio Nascimento, os dados permitem fazer uma projeção segundo a qual o número de casos de discriminação da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) atinge entre 10 mil e 12 mil por ano no País.
Conforme relatou o superintendente, desde junho do ano passado o Rio de Janeiro começou a utilizar a homofobia como motivo presumido de violência, com o objetivo de ter estatísticas oficiais sobre esse tipo de crime. O sistema, relatou, foi implantado em 132 delegacias do estado.
Os dados foram apresentados nesta quarta-feira durante o seminário Assassinatos praticados contra a população LGBT, organizado pelas comissões de Legislação Participativa e de Direitos Humanos e Minorias.
Notícias sobre a violência
De acordo com o antropólogo e professor emérito da Universidade Federal da Bahia, fundador do Grupo Gay da Bahia, Luiz Mott, o mais preocupante é que o registro de violência contra a população LGBT vem aumentando ao longo dos anos. “Nunca se matou tanto homossexual no Brasil quanto agora”, afirmou.
De janeiro a novembro deste ano, o pesquisador já contabilizou 205 assassinatos entre a população LGBT no País. Mott, que faz o levantamento desse tipo de crime desde 1960, relatou que, entre 1960 e 1969, foram 30 ocorrências; na década seguinte, chegaram a 41. De 1980 a 1989, o número de registros chegou a 369; saltou para 1.256 nos anos 90 e atingiu 1.429 casos na primeira década deste século.Na média, entre 1995 e 2002, Mott chegou ao índice de um assassinato relacionado à homofobia a cada 2,9 dias. Já entre 2003 e 2010, o número de crimes chegou a um a cada 2,3 dias.
O levantamento, conforme explicou, foi realizado com base em notícias de jornais. Assim, ele acredita que a violência é ainda muito maior que a constatada em seus estudos. “Na verdade não é um assassinato a cada dois dias, todos os dias pelo menos um homossexual é assassinado”.
Jornais também foram a fonte da pesquisa Crimes Homofóbicos no Brasil: Panorama e Erradicação de Assassinatos e Violência Contra LGBT, realizada por Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez. No estudo, chegou-se a 1.040 mortes de homossexuais entre 2000 e 2007.
Fernandez também ressaltou que esse número refere-se apenas aos casos de maior repercussão. “A cada 66 horas foi publicada uma reportagem sobre o assassinato de um gay, e provavelmente os números são muito mais altos”, reforçou.
Urbanista e pesquisador associado ao Nugsex Diadorim, Érico Nascimento ressaltou que, quase sempre, as agressões ao público LGBT são praticadas por mais de uma pessoa. “Há casos em que um homossexual é vítima de 18 agressores; um presidiário chegou a ser atacado por mais de 100 detentos e morreu”, exemplificou.
Impunidade
O presidente da Comissão de Legislação Participativa, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), ressaltou que das mortes registradas no ano passado, “menos de 10% tiveram prisão ou responsabilização criminal dos assassinos”.
Para o deputado, diante dessa realidade, faz-se necessário, “mais que em qualquer outra circunstância”, realizar uma grande campanha de mobilização pela aprovação do projeto que criminaliza a homofobia, em análise no Senado. “Temos consciência de que uma lei, no primeiro momento, não vai mudar a cabeça das pessoas, mas vamos reduzir a impunidade”, defendeu.
Criminalização do preconceito
Duas mães de jovens vítimas de violência devido à homofobia também reivindicaram a aprovação da proposta. Angélica Ivo, mãe de Alexandre Ivo, jovem de 14 anos assassinado no Rio de Janeiro em junho deste ano, argumentou que “ninguém tem de tolerar ninguém, temos que conviver bem com a diversidade, com respeito à vida. Algo emergencial deve ser feito”.
Viviane Marques, mãe de Douglas Marques, baleado no Parque Garota de Ipanema (RJ) no último dia 14, segundo disse, por militares, também defende a aprovação de uma lei específica contra esse tipo de crime. “As pessoas têm que ter liberdade de ser quem são. Está complicado ser livre neste País”, sustentou.
Mobilização
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) cobrou mais mobilização dos movimentos de defesa dos homossexuais. Sem isso, na opinião do deputado, dificilmente o Parlamento vai aprovar conquistas para a categoria. Segundo Alencar, “a maioria dos parlamentares não têm nenhum compromisso com os problemas levantados nesse debate”.
O antropólogo Luiz Mott aconselhou a população LGBT a mobilizar-se. “Uma medida simples, que qualquer um pode acionar, é cada vez que encontrar uma notícia ou manifestação homofóbica mandar uma cartinha desconstruindo esse monstro que é a homofobia”, disse Mott, que também é autor do livro Violação dos Direitos Humanos e Assassinatos de Homossexuais no Brasil.
Reportagem - Maria Neves
Edição - Regina Céli Assumpção
MOVIMENTO DE MULHERES NEGRAS
Por Maria da Penha Gaspar Pereira
No contexto de organização do movimento negro brasileiro não podemos nos esquecer do importante papel assumido pelas mulheres negras e suas organizações.
Apesar das transformações das condições de vida e papel das mulheres em todo o mundo, em especial a partir dos anos de 1960, a mulher negra continua vivendo uma situação marcada pela dupla discriminação: ser mulher numa sociedade racista, machista enegra numa sociedade racista.
Feministas negras costumam refletir. Algumas que asituação da mulher negra no Brasil, apesar dos avanços, ainda tem muito que muda. A mulher negra, que período escravista, atuava como trabalhadora forçada, após a abolição, passa a desempenhar trabalhos braçais, insalubres e pesados. Essa situação ainda é a mesma para muitas negras no terceiro milênio.
Mulher negra tem sido aquela que cuida da casa e dos filhos de outras mulheres para que estas possam cumprir uma jornada de trabalho fora de casa. Sendo assim, quando falamos que a mulher moderna tem como uma da sua característica a saída do espaço domestico, dacasa para ganharo espaço publico da rua, do mundo do trabalho, temos que pondera que, na vida e na história da mulher negra,a ocupação do espaço público da rua, do trabalho fora de casa já é uma realidade muito antiga.
A compreensão e sensibilidade para com a história específica das mulheres negras nem sempre ocupam a atenção do movimento negro de um modo geral e nem do movimento feminista. Isso levou as mulheres negras a questionarem a ausência da discussão do gênero articulada com a questão racial dentro do movimento feminista e do movimento negro e a iniciarem uma luta específica. É assim que começa a se organizar o movimento de mulheres negras que hoje, conta com vários tipos de entidades, em diferentes lugares do Brasil, com tendências, concepções políticas e atuação variadas.
As mulheres negras também se organizam em Organizações Não-Governamentais(ONG’s) e têm realizado vários trabalhos de denúncia contra o racismo, cursos, palestras, projetos e debates sobre: educação sexual, saúde produtiva, doenças sexualmente transmissíveis, concepção e nascimento, doenças étnicas, direitos humanos, educação, entre outros.
Para refletir um pouco mais sobre a situação de mulher negra no Brasil, vamos ler dois artigos da mulher negra, escritora e feminista Alzira Rufino, fundadora da Casa de Cultura da Mulher Negra (Santo-SP) e editora da Revista Eparrei..Esses artigos publicados em 2003, nos ajudam a entender um pouco da história das mulheres negras e de sua luta em prol de uma maio igualdade de gênero, social e racial.
Munanga, Kabengele, Gomes Lino, NilmaO Negro no Brasil Hoje. São Paulo: Global, 2006 – (coleção para entender)
Avanço das Mulheres. Que Mulheres?
Décadas de avanço no status das mulheres em todo o mundo e no Brasil, e a mulher negra continua associada às funções que ela desempenha na sociedade colonial imediatamente após a abolição. É, em sua maioria empregada doméstica, a lavadeira, faxineira, a cozinheira. É a trabalhadora que saiu dos trabalhos forçadosdo escravismo diretamente para os trabalhos braçais. Mais insalubres mais pesados, nesta virada do terceiro milênio.
As estatísticas mostram os avanços dasmulheres no Brasil. O censo de 1980 mostra em que profissão há maior concentração feminina: empregada doméstica, secretárias, professoras, vendedoras/balconista e enfermeiras.
Uma década depois em 1990 existem cerca de trinta mil altas executivas, as mulheres eram 62% dos profissionais de Medicina, 42% dos diplomados em Direito, 19% na Imprensa, ocupando 2.301 cargos de juízes no Judiciário.
Basta no entanto, percorremos esses espaços de decisão ocupados pela mão-de-obra feminina para constatarmos que a maioria das mulheres negras não está lá, está ainda nas funções tradicionais, ou seja limpando a sala da diretori, da médica, da advogada, da redação dos jornais, dos tribunais, em resumo, limpando a sala das decisões.
Enquanto as mulheres brancas estão rompendo estereótipos e atingem números significativos em áreas antes restritas aos homens, as mulheres negras ainda têm que lutas para ter acesso a funções como secretáriasou recepcionistas, ocupações tidas como “feninas”, mas que podem ser melhos descritas como “femininas e brancas.”
Mesmo com diploma de curso universitário, poucas mulheres negras conseguem exercer a profissão para qual estudaram arduamente. Não são tão raros os casos em que tem que continuar trabalhando como empregada domestica e faxineirasapesar de terem o curso superior. Aliás, as trabalhadoras domésticas são negras, em sua maioria, e é fácil perceber o porquêda lentidão no reconhecimento de seus direitos trabalhista e por que apenas 1/3 tem carteiraassinada. Mesmo com a implementação da Lei recentemente ainda algumas empregadoras se omitem a reconhecer os direitos dessas trabalhadoras.
(Alzira Rufino. Avanço das mulheres. Que mulheres? Eparei. Santos n4, ano II, p.12-13)
I Conferencia Municipal de Políticas Públicas e Direitos Humanos LGBT da Serra. Tema : “Cidadania LGBT: por uma Serra sem Discriminação”.
Movimento Social da Serra/ES continua fazendo história em prol dos Direitos Humanos.
Na sua abertura tivemos a presença do Sub-Secretário de Direitos Humanos do Espírito Santo, Perly Cipriano, da Vice-Prefeita do Município Madalena Santana, do Secretário Municipal de Direitos Humanos Cléber Lanes, do Deputado Estadual Roberto Carlos, das Vereadoras Lourência Riani , Sandra Gomes , do Coordenador do Fórum Municipal LGBT da Serra Gean Carlos, dos membros da Coordenação Colegiada do Fórum Estadual e residentes na Serra/ES Cleber Teixeira, Deborah Sabará e Antonio Lopes que são moradores de nossa cidade e tem atuação em nível local, estadual e nacional.
Nos dois dias o evento contou com a presença de mais de 130 participantes; cerca de 45 propostas para o segmento LGBT para as três esferas de poder; Palestra Magna; Sorteio de brindes; shows de drags com Kiara Londres e Marisa; exibição do Curta “Eu não quero voltar sozinho”; de vídeos contra a homofobia produzido pelos alunos da EEEFM Hilda Miranda Nascimento – Porto Canoa = Serra/ES e retirada de delegados para a Conferência Estadual.
Foi de grande valia o apoio dos parceiros como a AGES = Associação de Gays do Espírito Santo, Centro de Testagem e Aconselhamento DST-Aids, Equipe do Babado Certo, Excentric Produções e Eventos Jornal ES Hoje; Space Pub – Vila Velha/ES; Thermas Loft Sauna – Parque Moscoso - Vitória/ES.
Também agrademos aos funcionários da Sedir e demais servidores e técnicos da Prefeitura da Serra/ES que auxiliaram no evento e a equipe organizadora do mesmo, formada pela ACARD (Associação Capixaba de Redução de Danos), Associação de Mulheres Unidas da Serra, Fórum Municipal LGBT, Fórum Chico Prego, Secretaria Municipal de Educação e Secretaria de Direitos Humanos da PMS.
Especial agradecimento ao CDDH por disponibilizar o local de nossas reuniões e especialmente por nos acolher e estar em favor das lutas pela dignidade do ser humano e ainda ao Prefeito Sérgio Vidigal, pela convocação deste importante Conferência, que é um feito inédito na história de nosso município, estado e do Brasil. Na verdade o Espírito Santo está sendo considerando por alguns militantes como o estado que mais convocou Conferencias LGBTs no país. Um exemplo disto, que com exceção de Fundão, todos os demais municípios convocaram seus cidadãos para a Etapa Municipal.
Entendemos que o movimento LGBT tem tido importante conquistas na atualidade. Resultado de uma militância aguerrida e comprometida com a dignidade da pessoa humana independentemente de sua orientação sexual, opção religiosa, classe social ou distinção racial.
“Não queremos obrigar ninguém a gostar disto ou daquilo, o que queremos é respeito e cidadania a todos e todas as pessoas, sejam elas hetero ou homossexuais” afirma o Coordenador do Fórum LGBT da Serra, Gean Carlos que na ocasião convida a todos para a II Semana da Cidadania LGBT da Serra, entre os dias 04 e 14/11, sendo que no Domingo 13 de Novembro terá o Manifesto LGBT na Praia de Jacaraípe.
O coordenador encerra falando que as propostas e fotos da Conferencia estão no site www.cidadanialgbtserra.blogspot.com e que maiores informações e convites para palestras em escolas, faculdades, etc... poderão ser feitas através do e-mail: forumlgbtserra@hotmail.com.
Notícias do Cotidiano: Falando da Violência Contra a Mulher
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Trabalhando Conceitos
Algumas informações de Delegacias e Centros de Atendimento à Mulher Vítima de Violência
Para conhecimento e divulgação.
Segue abaixo alguns contatos de instituições que atendem as mulheres vítimas de violência.
LIGUE 180 – Central de Atendimento à Mulher
Serviço Gratuito da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, para orientação das mulheres vítimas de violência doméstica.
Funcionamento 24 horas. Todos os dias.
Vamos divulgar !!!!
Disque Denúncia Vitória/ES – Tel: 0800-39944
Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher Santa Luiza/Vitória – ES - Atendimento: 2ª a 6ª feira das 8h às 18h
Tel: (27) 3137-9115
Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher Campo Grande/Cariacica – ES - Atendimento: 2ª a 6ª feira das 8h às 18h
Tel: (27) 3136-3118
Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher Centro/Guarapari – ES - Atendimento: 2ª a 6ª feira das 9h às 18h
Tel: (27) 3161-1220 / 3161-1031
Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher Laranjeiras/Serra – ES - Atendimento: 2ª a 6ª feira das 8h às 18h
Tel: (27) 3138-1077
Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher Sagrado Coração de Jesus/Colatina – ES - Atendimento: 2ª a 6ª feira das 9h às 18h
Tel: (27) 3137-7120 / 3721-5818
Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher Centro/Linhares – ES – Atendimento: 2ª a 6ª feira das 9h às 18h
Tel: (27) 3264-2377
Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher Prainha/Vila Velha – ES – Atendimento: 2ª a 6ª feira das 8h às 18h
Tel: (27) 3388-2481
Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher Centro/Aracruz – ES – Atendimento: 2ª a 6ª feira das 9h às 18h
Tel: (27) 3256-1181
Centro de Atendimento à Vítima de Violência – CEAV: Centro/Vitória
Horário de Atendimento: 08h às 17:30h
Tel: (27) 3522-0282
PAVIVIS – Programa de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual
Centro Biomédico/UFES – Maruípe/ES
Atendimento: 2ª a 6ª feira das 8h às 18h
Te: (27) 3335-7184
Divisão de Atendimento a Violência IntraFamiliar – DAÍ Itararé – Vitória/ES – Atendimento: 2ª a 6ª feira das 7h às 19h
Tel: (27) 3382-5467 / 3382-5466 / 3382-5465 / 3382-5464
Hospital Universitário Cassiano A. de Morais – Vitória/ES
Tel: (27) 3335-7184
A MULHER NUMA NOVA INTERFACE
terça-feira, 4 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Homenagem a Mulher Negra - Por Marília Ribeiro de Oliveira
I
das senzalas e mucambas,
Aind’há quem te desfeite,
(Do tempo das amas-de-leite)
quem deboche teus enfeites,
e te faça a vida tirana
Do tempo das amas-de-leite
das senzalas e mucambas.
é sentir, em dobro, a dor,
é lutar e sobreviver.
Ser mulher e, negra, também ser,
é por duas sempre valer,
é desdobrar o seu valor
Ser mulher e, negra, também ser,
é sentir, em dobro, a dor.
É guardar dentro do peito,
o grito da liberdade,
qual o mais doce confeito.
É guardar dentro do peito,
a esperança dum mundo feito
de paz e igualdade
É guardar dentro do peito,
o grito da liberdade.
É ser sempre a guerreira,
vencendo obstáculos,
e tomando a dianteira.
É ser sempre a guerreira,
e vencer, à sua maneira,
desta vida os percalços
É ser sempre a guerreira,
vencendo obstáculos,
Mulher negra, negra mulher,
fica aqui esta homenagem,
de um poetinha qualquer.
Mulher negra, negra mulher,
venha o tempo que vier,
és sinônimo de coragem.
Mulher negra, negra mulher,
fica aqui esta homenagem.